Do uso do nome social ao uso do banheiro: (trans)subjetividades em escolas brasileiras

Autores/as

  • Cláudio Eduardo Resende Alves Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Maria Ignez Costa Moreira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Resumen

Apresentamos uma reflexão teórica acerca no uso do nome social e do uso do banheiro por estudantes travestis e transexuais na escola pública brasileira. Partimos de uma breve revisão da literatura brasileira, produzida entre 2006 e 2014, sobre o banheiro e o universo trans no campo dos estudos pós estruturalistas de gênero, procurando pontos de convergência e divergência entre os autores e evidenciando possíveis diálogos intertextuais com a política pública do direito ao uso do nome social. A partir do recorte de uma pesquisa realizada numa escola do município de Belo Horizonte/Brasil, percebemos como as (trans)subjetividades produzem resistências no cotidiano educacional, revelando o não lugar de sujeitos travestis e transexuais na escola. Nesse contexto, o uso do banheiro é tomado como um analisador institucional das incongruências de gênero presentes entre a demanda e a norma.

Palabras clave

Banheiro, Educação, Nome social, Sujeitos trans

Biografía del autor/a

Cláudio Eduardo Resende Alves, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutorando em Psicologia pela PUC Minas com estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra/Portugal, Mestre em Ensino de Biologia pela PUC Minas, Especialista em Educação Afetivo-Sexual pela Fundação Mineira de Educação e Cultura e Graduado em Ciências Biológicas pela PUC Minas. Professor e integrante do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, onde desenvolve pesquisas sobre as temáticas de sexualidade e relações de gênero em interface com o universo da educação. Participa da elaboração, implementação e monitoramento de políticas públicas municipais de inclusão da diversidade sexual nos espaços de convivência escolar. Pesquisador Bolsista do FIP - Fundo de Incentivo à Pesquisa da PUC Minas. Pesquisador integrante do GPFEM - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas da PUC Minas.

Maria Ignez Costa Moreira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) , especialização em Saúde Mental pela Escola de Saúde Pública Esmig (1987) , mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) , doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001) e pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) . Atualmente é Professora Adjunto III da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Revisor de periódico da Pesquisas e Práticas Psicossociais, Revisor de periódico da Psicologia em Revista, Revisor de periódico da Temas em Psicologia (Ribeirão Preto), Revisor de periódico da Arquivos Brasileiros de Psicologia, Revisor de periódico da Psicologia e Sociedade, Revisor de periódico da Psicologia: Reflexão e Crítica (UFRGS. Impresso), Consultoria da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Revisor de periódico da Estudos de Psicologia (UFRN), Membro de corpo editorial da DESidades, Membro de corpo editorial da Psicologia em Revista, Membro de corpo editorial da Psicologia em Revista (Online) e Revisor de periódico da Sapere Aude: Revista de Filosofia. Tem experiência na área de Psicologia , com ênfase em Psicologia Social. Atuando principalmente nos seguintes temas: Gravidez, Adolescência, Gerações, Maternidade, Gênero e Psicologia Social.

Publicado

31-12-2015

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