Ética ficcional-cartográfica: a procura humilde e a força frágil

Autores/as

Resumen

Este artigo é um ensaio teórico-metodológico, no qual se problematiza a estratégia metodológica da cartografia-ficcional focando na questão ética de tal prática em sua invenção de mundos. Postura ética aqui operada na ficção-cartográfica pelos conceitos de procura humilde (Clarice Lispector) e de força frágil (Friedrich Nietzsche). A criação de uma personagem ficcional (Helena) delineia-se como ferramenta que possibilita o desvio heterotópico na construção do campo problemático e do corpo-pesquisa. Postura ética de experimentação e construção de problematizações que conduz a desvios e reinventares dos nossos regimes de dizibilidade e visibilidade. Cartografia e ficção agenciam-se em uma escrita heterotópica: possibilitando outramentos, desvios e deslocamentos em relação aos objetos dados.

Palabras clave

Cartografia, Ficção, Ética, Metodologia

Biografía del autor/a

Francine Delavald Bottoni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestre em Psicologia Social e Institucional pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional (PPGPSI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Especialista em Residência Multiprofissional em Saúde pelo Hospital Santa Cruz/Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC); Psicóloga pela Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES).

Luis Artur Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Docente adjunto do Departamento de Psicologia Social e Institucional e do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional (PPGPSI) no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Doutor (CAPES) pelo Programa de Doutorado Interdisciplinar do PPGIE UFRGS; Mestre (CAPES) pelo Departamento de Psicologia Social e Institucional da UFRGS; graduou-se em Psicologia pela UFRGS.

Publicado

30-04-2018

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