“Psicólogos evangélicos”: religiosidade e atuação profissional em Psicologia no Brasil

Autores/as

Resumen

Neste trabalho, analiso as concepções de psicólogos evangélicos acerca da relação entre sua religiosidade e sua atuação profissional e sobre os sentidos da apropriação do discurso psicológico efetuada pelos evangélicos. A investigação empírica teve duas etapas: inicialmente, foi aplicado um questionário eletrônico em 104 psicólogos pertencentes à religião evangélica; então, foram selecionados 5 participantes para a realização de entrevistas. Os resultados apontam em geral para uma multiplicidade de discursos sobre a influência da fé evangélica na atuação profissional. Entre os que relatam a total influência da religiosidade e os que afirmam uma neutralidade estrita, há um espectro com diversas posições ambivalentes que, em geral, apontam uma indissociabilidade entre a visão de mundo influenciada pela religião e a prática profissional, ao mesmo tempo em que assinalam a necessidade ética de suspensão do juízo, a fim de que a religiosidade do terapeuta não se interponha para o cliente.

Palabras clave

Psicologia e religião, Práticas religiosas, Evangélicos, Cristianismo

Biografía del autor/a

Filipe Degani-Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde também é pesquisador do Clio-Psyché – Laboratório de História e Memória da Psicologia. É também professor do curso de Psicologia do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Publicado

30-04-2018

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