Comportamientos de voz y silencio en una perspectiva multidimensional: caracterizando el fenómeno entre los trabajadores brasileños

Autores/as

  • Rayana Santedicola Andrade Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde/ Campus Anísio Teixeira https://orcid.org/0000-0003-1343-0264
  • Antônio Virgílio Bittencourt Bastos Universidade Federal da Bahia

Resumen

Neste estudo objetivamos descrever e explorar comportamentos de voz e silêncio (V&S) em uma perspectiva multidimensional com vistas a contribuir para seu entendimento e reduzir a lacuna empírica existente nesta perspectiva. Utilizando método descritivo, quantitativo e transversal foi possível, de forma pioneira no campo internacional, descrevermos os comportamentos de V&S em uma amostra de 476 trabalhadores inseridos em organizações diversas. As Escalas de Voz e de Silêncio nas Organizações permitiram identificarmos estes comportamentos, assim como suas relações com fatores demográficos e ocupacionais críticos para seu entendimento. Os resultados reforçaram a multidimensionalidade e simultaneidade de V&S, apontando a tendência dos trabalhadores a agruparem-se em padrões (clusters) e indicando diferenças significativas no modo de expressão ou retenção de informações ou sugestões relacionadas ao trabalho em virtude de características demográficas e ocupacionais. Realizamos considerações acerca do caráter descritivo, e recomendamos pesquisas com delineamentos mais complexos a partir do avanço do campo.

Palabras clave

Gestão do conhecimento, Relações interpessoais, Voz nas Organizações

Citas

Allen, Joseph A.; Yoerger, Michael A.; Willenbrock, Nale & Jones, Johanna (2015). Would you please stop that!?: The relationship between counterproductive meeting behaviors, employee voice, and trust. Social & Organizational Psychology, 34 (10), 272-287. https://doi.org/10.1108/JMD-02-2015-0032

Bastos, Antônio Virgílio Bittencourt; Carneiro, Laila Leite; Andrade, Rayana Santedicola; Aguiar, Carolina Villa-Nova & D’Almeida, Adriana. (2019a). Escala de Voz nas Organizações. In: Cláudio S. Hutz, Denise R. Bandeira, Clarissa Marceli Trentini & Ana Cláudia Vazquez (Eds.), Avaliação Psicológica no contexto organizacional e do trabalho. (pp. 257-267). Artmed.

Bastos, Antônio Virgílio Bittencourt; Andrade, Rayana Santedicola; Carneiro, Laila Leite; Aguiar, Carolina Villa-Nova & D’Almeida, Adriana. (2019b). Escala de Silêncio nas Organizações. In: Cláudio S. Hutz, Denise R. Bandeira, Clarissa Marceli Trentini & Ana Cláudia Vazquez (Eds.), Avaliação Psicológica no contexto organizacional e do trabalho. (pp. 247-256). Artmed.

Barrick, Murray R. & Mount, Michael K. (1996). Effects of impression management and self-deception on the predictive validity of personality constructs. Journal of Applied Psychology, 81 (3), 261-272. https://doi.org/10.1037/0021-9010.81.3.26

Boroff, Karen E. & Lewin, David (1997). Loyalty, voice, and intent to exit a union firm: A conceptual and empirical analysis. Industrial and Labour Relations Review, 51(1), 50-63. https://doi.org/10.2307/2525034

Bowen, Frances & Blackmon, Kate (2003). Spirals of Silence: The dynamic effects of diversity on organizational voice. Journal of Management Studies, 40(6), 1393-1417. https://doi.org/10.1111/1467-6486.00385

Bowler, Mathew W. & Brass, Daniel J. (2006). Relational correlates of interpersonal citizenship behavior: A social network perspective. Journal of Applied Psychology, 91(1), 70-82. https://doi.org/10.1037/0021-9010.91.1.70

Brinsfield, Chad T.; Edwards, Marissa S. & Greenberg, Jerald (2009). Voice and silence in organizations: historical review and current conceptualizations. In: Jerald Greenberg & Marissa S. Edwards (Eds.), Voice and Silence in Organizations (pp. 3-33). Emerald.

Detert, James R. & Burris, Ethan R. (2007). Leadership behavior and employee voice: is the door really open? Academy of Management Journal, 50(4), 869-884. https://doi.org/10.5465/amj.2007.26279183

Detert, James R. & Edmondson, Amy C. (2011). Implicit voice theories: Taken-for-granted rules of self-censorship at work. Academy of Management Journal, 54(3), 461-488. https://doi.org/10.5465/amj.2011.61967925

Ellingson, Jill E. ; Sackett, Paul R. & Hough, Leaetta M. (1999). Social desirability corrections in personality measurement: Issues on applicant comparison and construct validity. Journal of Applied Psychology, 84(2), 155-166. https://doi.org/10.1037/0021-9010.84.2.155

Gouveia, Valdiney V. ; Guerra, Valeschka M. ; Sousa, Deliane Macedo Farias de; Santos, Walberto S. & Costa, Josélia de Mesquita. (2009). Escala de Desejabilidade Social de Marlowe-Crowne: evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Avaliação Psicológica, 8(1), 87-98. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712009000100008&lng=pt&tlng=pt

Graham, Jill W. & Van Dyne, Linn (2006). Gathering information and exercising influence: Two forms of civic virtue organizational citizenship behavior. Employee Responsibilities and Rights Journal, 18(2), 89-109. https://doi.org/10.1007/s10672-006-9007-x

Hirschman, Albert O. (1970). Exit, Voice, and Loyalty: Responses to Decline in Firms, Organizations, and States. Harvard University Press

Hoffman, Elizabeth (2006). Exit and Voice: Organizational Loyalty and Dispute Resolution Strategies. Social Forces, 84(4), 2313-2330. https://doi.org/10.1353/sof.2006.0093

Islam, Grazi & Zyphur, Michael J. (2005). Power, Voice and Hierarchy: Exploring the antecedents of Speaking Uo in Groups. Group Dynamics: Theory, research, and Practice, 9(2), 93-103. https://doi.org/10.1037/1089-2699.9.2.93

Mackenzie, Scott B.; Podsakoff, Philip M. & Podsakoff, Nathan P. (2011). Challenge-oriented organizational citizenship behaviors and organizational effectiveness: Do challenge-oriented behaviors really have an impact on the organization’s bottom line? Personality. Psychology, 64(3), 559–92. https://doi.org/10.1111/j.1744-6570.2011.01219.x

Milliken, Frances J.; Morrison, Elizabeth W. & Hewlin, Patricia F. (2003). An exploratory study of employee silence: issues that employees don’t communicate upward and why. Journal of Management Studies, 40(6), 1453–76. https://doi.org/10.1111/1467-6486.00387

Mishra, Sushanta K. & Saxena, Richa (2011). Voice or Neglect: Understanding Employee Behavior in Two Multinational Corporations. Indian Institute of Management, 3(1), 34-48. https://www.researchgate.net/profile/Richa_Saxena10/publication/259182502_Voice_or_neglect_Understanding_employee_behavior_in_two_multinational_corporations/links/5a1e3fada6fdccc6b7f87a94/Voice-or-neglect-Understanding-employee-behavior-in-two-multinational-corporations.pdf

Morrison, Elizabeth W. (2014). Employee voice and silence. Annual Review of Organizational Psychology, 1(7), 173-97. https://doi.org/10.1146/annurev-orgpsych-031413-091328

Morrison, Elizabeth W. & Milliken, France J. (2000). Organizational silence: A barrier to change and development in a pluralistic world. Academy of Management Review, 25(4), 706-725. https://doi.org/10.5465/amr.2000.3707697

Morrison, Elizabeth W. & Rothman, Naomi (2009). Silence and the dynamics of power. In: Jerald Greenberg & M. S. Edwards (Eds.), Voice and Silence in Organizations (pp. 3-33). Emerald.

Morrison, Elizabeth W.; Wheeler-Smith, Sara L. & Kamdar, Dishan (2011). Speaking up in groups: A cross-level study of group voice climate and voice. Journal of Applied Psychology, 96(1), 183–191. https://doi.org/10.1037/a0020744

Nemeth, Charlan; Connell, Joanie B.; Rogers, John & Brown, Keith. (2001). Improving Decision Making by Means of Dissent1. Journal of Applied Social Psychology, 31(1), 48-58. https://doi.org/10.1111/j.1559-1816.2001.tb02481.x

Pinder, Craig C., & Harlos, Karen P. (2001). Employee Silence: quiescence and Aquiescence as response to perceived injustice. In: Gerald R. Ferris (Ed.), Research in personnel and human resources management (Vol. 20, pp. 331-339). JAI Press.

Rusbult, Caryl E.; Farrell, Dan; Rogers, Glen & Mainous, Arch G. (1988). Impact of Exchange Variables on Exit, Voice, Loyalty, and Neglect: An Integrative Model of Responses to Declining Job Satisfaction. The Academy of Management Journal, 31(3), 599–627. https://doi.org/10.5465/256461

Vakola, Maria & Bouradas, Dimitris (2005). Antecedents and consequences of organizational silence: an empirical investigation, Employee Relations, 27(5), 441-458. https://doi.org/10.1108/01425450510611997

Van Dyne, Linn; Ang, Soon & Botero, Isabel C. (2003). Conceptualizing employee silence and employee voice as multidimensional constructs. Journal of Management Studies, 40(6), 1359-1392. https://doi.org/10.1111/1467-6486.00384

Van Dyne, Linn & LePine, Jefrey A. (1998). Helping and Voice Extra-Role Behaviors: Evidence of Construct and Predictive Validity. The Academy of Management Journal, 41(1), 108-119. https://doi.org/10.2307/256902

Withey, Michael J. & Cooper, William H. (1989). Predicting Exit, Voice, Loyalty, and Neglect. Administrative Science Quarterly, 34(4), 521. https://doi.org/10.2307/2393565

Biografía del autor/a

Rayana Santedicola Andrade, Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde/ Campus Anísio Teixeira

Psicóloga desde 1999, Mestre desde 2008 e Doutora em Psicologia Social das Organizações pelo PPGPSI-UFBA desde 2018. Professora Adjunta e Coordenadora do Colegiado de Psicologia na UFBA, Campos Anísio Teixeira. Desde 2003 na docência e pesquisa sobre comprometimento no trabalho, bem-estar do trabalhador, liderança e voz e silêncio nas organizações. 

Antônio Virgílio Bittencourt Bastos, Universidade Federal da Bahia

Professor titular de Psicologia Social das Organizações, no Instituto de Psicologia da UFBA. Pesquisador I-A do CNPq, atuando em temas da área de comportamento organizacional, a exemplo de: comprometimento no trabalho, mudanças organizacionais, significado do trabalhar, cognições organizacionais, mapas cognitivos e redes sociais em contextos organizacionais.

Publicado

11-12-2020

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.