Ensayando lugares de escucha: diálogos entre la psicología y el concepto de lugar de habla

Autores/as

  • Melina Garcia Gorjon Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho"
  • Danielly Christina de Souza Mezzari Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras de Assis
  • Laura Pampana Basoli Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras de Assis

Resumen

Com o intuito de responder eticamente a demanda de emergência dos lugares de fala, problematizaremos neste trabalho o “lugar de escuta” desde as posições de privilégios. Fazemos um jogo com o conceito “escuta” da psicologia, a “escuta terapêuti-ca/psicológica”, para ir mais além do termo restrito ao instrumento dos psicólogos e tra-zer a urgência da escuta enquanto um exercício de “alteridade”. Fazemos um movimen-to interdisciplinar de aliar um conceito que vem dos estudos feministas com outro prove-niente do campo da psicologia pois acreditamos que tal diálogo é extremamente impor-tante para uma psicologia contemporânea que se posicione política e eticamente diante das opressões de gênero, raça e classe. Acreditamos também que tal discussão pode con-tribuir para uma melhor compreensão da questão do lugar de fala, tão debatido atual-mente.

Palabras clave

Psicologia, Feminismo, Lugar de Fala, Alteridade

Citas

Alcoff, Linda (1991). The problem of speaking for others. Cultural Critique, 20, 5-32. https://doi.org/10.2307/1354221

Bento, Maria (2002). Branquitude – o lado oculto do discurso sobre o negro. In: Iray Carone & Maria Aparecida Silva Bento (Orgs.), Psicologia social do racismo (pp. 147-162). Petrópolis: Vozes.

Butler, Judith (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade (Tradução: Renato Aguiar). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Carneiro, Sueli (2003). Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na américa latina a partir de uma perspectiva de gênero. Estudos avançados, 17, 117-132. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v17n49/18400.pdf

Costa, Claudia de Lima (2002). O sujeito no feminismo: revisitando os debates. Cadernos Pagu, 19, 59-90. https://doi.org/10.1590/s0104-83332002000200004

Freire, Paulo (2002). Pedagogia da autonomia. Disponível em: http://plataforma.redesan.ufrgs.br/biblioteca/pdf_bib.php?COD_ARQUIVO=17338

Gorjon, Melina. G. (2018). Os ventos do norte não movem moinhos: arte contemporânea e feminismos descoloniais/decoloniais. 148 f. Dissertação de Mestrado inédita. Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/157346/gorjon_mg_me_assis_int.pdf?sequence=3&isAllowed=y

Guatarri, Félix (1990). As três ecologias (Tradução Maria Cristina F. Bittencourt). Campinas: Papirus. Disponível em: http://escolanomade.org/wp-content/downloads/guattari-as-tres-ecologias.pdf

Haraway, Donna (1995). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, 5, 7-41. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773/1828.

hooks, bell (2004). Mujeres negras: dar forma a la teoria feminista. In: bell hooks, Avtar Brah, Chela Sandoval, Gloría Anzaldúa (Orgs.), Otras Inapropriables. Feminismo desde las fronteras (pp. 33-50). Madrid: Traficante de Sueños.

Kilomba, Grada (2010/2012). A Máscara (Trad. por Jessica Oliveira de Jesus). Disponivel em: https://www.revistas.usp. br/clt/article/viewFile/115286/112968

Lorde, Audre (1977/2017). A transformação do silêncio em linguagem e ação (Palestra proferida no painel “Lesbianismo e Literatura” da Modern Language Association, em Chicago, Illinois, dezembro de 1977) [Entrada de blog]. Disponível em: https://transformativa.wordpress.com/2017/01/31/a-transformacao-do-silencio-em-linguagem-e-acao-audre-lorde/

Mombaça, Jota (2017a). Notas estratégicas quanto aos usos políticos do conceito de lugar de fala. [Entrada de blog]. Disponível em: http://www.buala.org/pt/corpo/notas-estrategicas-quanto-aos-usos-politicos-do-conceito-de-lugar-de-fala

Mombaça, Jota (2017b). Palestra proferida no Ciclo de Conferências “Vozes do Sul: lugar de fala. [Post de Facebook] Disponível em: https://www.facebook.com/jeferson.isaac/videos/1565383996857643 .

Mombaça, Jota (2017c). A coisa tá branca. [Entrada de blog]. Disponível em: http://www.buala.org/pt/mukanda/a-coisa-ta-branca

Ribeiro, Djamila (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento.

Rolnik, Suely (1992). À sombra da cidadania: alteridade, homem da ética e reinvenção da democracia. Disponível em: http://www4.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/homemetica.pdf

Saffioti, Heleieth (2000). Quem tem medo dos esquemas patriarcais de pensamento? Crítica Marxista, 11, 71-75.

Scherma, Camila Caracelli (2013). As Ciências Humanas como um lugar de escuta, de diálogo, de encontro de vozes. Em II Encontro de Estudos Bakhtinianos. São Carlos, São Paulo, p. 54-57. Disponível em: https://2eeba.files.wordpress.com/2013/09/as-cic2acncias-humanas-como-um-lugar-de-escuta-de-dic3adlogo-de-encontro-de-vozes-camila-carecelli-scherma.pdf

Scott, Joan (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, 16(2), 5-22. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2005000100002

Scott, Joan (1999). Experiência. Santa Catarina: Editora Mulheres.

Scott, Joan (2005). O Enigma da igualdade. Estudos Feministas, 13(1), 11-30. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v13n1/a02v13n1.pdf

Spivak, Gayatri (2010). Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG.

Biografía del autor/a

Melina Garcia Gorjon, Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho"

Mestranda em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista "Julio Mesquita Filho", campus de Assis. Graduada pela mesma instuição e atua como também como artista visual.

Danielly Christina de Souza Mezzari, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras de Assis

Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO - PR. Mestra em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras. Doutoranda em Psicologia pela mesma Universidade e integrante do grupo de pesquisa "Psicuqueer: Coletivo Psicologias e Culturas Queer".

Laura Pampana Basoli, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras de Assis

Graduada em ciências econômicas pela UNESP Araraquara 2009. Graduada em psicologia pela UNESP Assis 2016, mestranda pela mesma instituição. Residente no programa de residência integrada multiprofissional na Famema. 

Publicado

23-04-2019

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.